De acordo com o entendedor Fernando Trabach Filho, o mundo vive um momento decisivo quando falamos em mobilidade. Uma vez que a ascensão dos carros elétricos tem provocado uma mudança de paradigmas, levantando questionamentos importantes sobre o futuro dos combustíveis fósseis. Logo, será que os veículos elétricos vão, de fato, substituir os modelos movidos a gasolina ou diesel? E, mais importante, em quanto tempo essa transformação pode acontecer? Saiba mais sobre, a seguir.
Por que os carros elétricos estão ganhando tanto espaço?
Nos últimos anos, os carros elétricos deixaram de ser uma tendência distante e se tornaram uma realidade em muitos países. Segundo o administrador de empresas Fernando Trabach Filho, essa expansão ocorre devido a uma combinação de fatores econômicos, ambientais e tecnológicos. Isto posto, a busca por soluções sustentáveis, aliada à evolução das baterias e à redução dos custos de produção, tem impulsionado esse mercado de forma significativa.
Além disso, governos de diversos países estão implementando políticas de incentivo, como isenção de impostos, subsídios e restrições para veículos movidos a combustíveis fósseis. Esse cenário favorece diretamente o crescimento dos veículos elétricos, tornando-os cada vez mais acessíveis e atrativos para os consumidores.
Por outro lado, ainda existem desafios a serem superados, como a infraestrutura de recarga, a autonomia das baterias e o custo inicial dos veículos, como pontua o conhecedor Fernando Trabach Filho. Contudo, o avanço tecnológico tem demonstrado que essas barreiras estão sendo, pouco a pouco, superadas.
A mobilidade elétrica vai substituir os combustíveis fósseis?
Este é, sem dúvida, um dos maiores debates do setor automotivo. Pois, embora os carros elétricos estejam em franca expansão, afirmar que eles substituirão completamente os veículos a combustão em curto prazo seria precipitado. Uma vez que, a transição completa ainda enfrenta vários obstáculos, conforme frisa Fernando Trabach Filho.
Países emergentes, por exemplo, ainda dependem fortemente dos combustíveis fósseis devido à falta de infraestrutura e aos custos de adoção dos elétricos. Sem contar que, a indústria do petróleo continua sendo uma das mais poderosas economicamente, o que dificulta uma substituição rápida.

Por outro lado, é fato que a pressão ambiental, as metas de descarbonização e os acordos internacionais estão acelerando essa mudança. Alguns países, como Noruega e Holanda, já possuem datas definidas para o fim da venda de veículos a combustão, o que serve como referência para o restante do mundo.
Em quanto tempo essa mudança deve acontecer?
Algumas previsões apontam que, até 2040, mais da metade dos veículos produzidos globalmente será elétrica. No entanto, é importante destacar que essa transformação não ocorrerá de forma uniforme em todos os países, conforme menciona o entendedor Fernando Trabach Filho. Já que mercados desenvolvidos tendem a atingir essa meta antes, enquanto regiões com menor poder aquisitivo podem levar décadas para alcançar o mesmo nível de adoção.
Ademais, a evolução tecnológica será determinante nesse processo, especialmente em relação ao desenvolvimento de baterias mais eficientes e sustentáveis. Portanto, a substituição dos combustíveis fósseis pela mobilidade elétrica é uma realidade em construção, mas o tempo exato para sua consolidação ainda depende de diversos fatores políticos, econômicos e tecnológicos.
Um futuro inevitável, mas gradual
Em resumo, o conflito entre carros elétricos e veículos movidos a combustíveis fósseis é, sem dúvida, um dos grandes temas do nosso tempo. Tudo indica que essa transformação é inevitável, porém, ela deve acontecer de forma gradual, respeitando as particularidades de cada mercado e a evolução das tecnologias.
Assim, se por um lado a mobilidade elétrica oferece uma solução mais limpa e eficiente, por outro, ainda existem desafios que tornam essa mudança um processo complexo e demorado. No final das contas, o importante é que os avanços continuam acontecendo, e o futuro aponta claramente para um mundo cada vez menos dependente dos combustíveis fósseis.
Autor: Arkady Prokhorov