De acordo com o renomado doutor Rodrigo Ribeiro Credidio, a decisão de se submeter a uma cirurgia plástica é motivada por desejos de mudança e melhoria pessoal, mas o tabagismo pode ser um grande obstáculo para alcançar os resultados esperados. Pois, embora muitas pessoas saibam dos riscos gerais do cigarro para a saúde, poucos entendem como ele pode afetar especificamente os processos de cicatrização e o resultado final de um procedimento estético.
Pensando nisso, ao longo desta leitura, abordaremos como o hábito de fumar interfere negativamente nesses aspectos e por que abandonar o cigarro antes de uma cirurgia plástica é uma ação vital.
Como o cigarro prejudica a cicatrização após a cirurgia plástica?
O tabagismo impacta diretamente a circulação sanguínea, reduzindo a quantidade de oxigênio que chega aos tecidos, conforme destaca o especialista Rodrigo Ribeiro Credidio. Após uma cirurgia plástica, como uma rinoplastia ou uma abdominoplastia, o corpo precisa de oxigênio para regenerar a pele e os tecidos danificados.
Isto posto, a nicotina, ao contrair os vasos sanguíneos, dificulta esse processo, aumentando as chances de complicações como necrose da pele, cicatrizes mais evidentes e até infecções. Portanto, essa redução na qualidade da cicatrização pode prolongar o tempo de recuperação e comprometer os resultados.
Por que fumar compromete os resultados estéticos das cirurgias?
Cirurgias como facelift e mamoplastia, que dependem de uma regeneração precisa da pele para um acabamento harmonioso, são especialmente afetadas pelos impactos do tabagismo. Dessa forma, pacientes fumantes podem apresentar resultados assimétricos, irregularidades na pele e um aspecto menos refinado do que o esperado.
Outro fator importante é o envelhecimento precoce causado pelo cigarro, como frisa o proprietário da Clínica Credidio, Rodrigo Ribeiro Credidio. A exposição contínua às toxinas do cigarro acelera a degradação do colágeno e da elastina, proteínas essenciais para a firmeza e elasticidade da pele. Assim, mesmo após um procedimento bem-sucedido, os fumantes podem perceber que os resultados se desgastam mais rapidamente, reduzindo a durabilidade da cirurgia.
Os riscos de complicações graves em fumantes
Fumantes têm maior propensão a desenvolver trombose venosa profunda, uma condição perigosa que pode levar a coágulos sanguíneos. Ademais, segundo Rodrigo Ribeiro Credidio, a dificuldade em cicatrizar aumenta as chances de infecções, que podem exigir tratamentos adicionais e até novas intervenções cirúrgicas.
Outros problemas incluem a necrose de tecidos, especialmente em cirurgias que envolvem descolamento de pele, como lifting facial ou abdominoplastia. Pois, a falta de oxigênio pode levar à morte do tecido, uma complicação que não apenas compromete o resultado final, mas também coloca a saúde geral do paciente em risco. Dessa forma, tendo em vista esses riscos, é essencial que pacientes fumantes conversem com seus cirurgiões sobre um plano para parar de fumar antes de qualquer procedimento.
Priorize sua saúde para alcançar os resultados que deseja
Em conclusão, fica evidente que fumar pode ter impactos devastadores tanto na recuperação quanto nos resultados de uma cirurgia plástica. Portanto, quem busca melhorar a aparência por meio da cirurgia plástica também deve estar disposto a melhorar seus hábitos que afetam diretamente a saúde. Logo, parar de fumar é uma etapa determinante para garantir que os resultados reflitam o investimento feito e a confiança depositada no procedimento.