A cibersegurança para líderes se tornou uma prioridade inadiável no cenário empresarial atual, como pontua Antônio Fernando Ribeiro Pereira, empresário e fundador da Log Lab. Até porque, os ataques digitais estão cada vez mais sofisticados e representam sérias ameaças à continuidade dos negócios. Assim sendo, a proteção de dados e ativos já não é apenas responsabilidade dos departamentos de TI, mas uma atribuição estratégica dos gestores de alto nível. Interessado em saber o porquê? Acompanhe, a seguir.
Por que a cibersegurança é uma responsabilidade do líder?
A cibersegurança deixou de ser um tema técnico e passou a ser uma questão estratégica. De acordo com Antônio Fernando Ribeiro Pereira, um ataque bem-sucedido pode expor dados sigilosos, interromper operações e comprometer a reputação da empresa. Portanto, líderes precisam adotar uma postura ativa e preventiva. Afinal, ignorar os riscos digitais é o mesmo que deixar a porta da empresa aberta.
Desse modo, o líder moderno deve incluir a cibersegurança na governança corporativa, participando diretamente da definição de políticas, escolha de fornecedores e treinamento de equipes. Essa atuação garante que a segurança da informação esteja integrada aos objetivos de negócio.

Além disso, segundo o empresário Antônio Fernando Ribeiro Pereira, líderes bem informados tomam decisões mais assertivas, especialmente quando enfrentam situações de crise. Isto posto, a preparação, nesse sentido, inclui conhecimento básico sobre ameaças digitais, atualização sobre normas de proteção de dados e colaboração com especialistas em segurança.
As principais ameaças digitais que você precisa conhecer
O cenário de ameaças digitais é vasto e está em constante evolução. A cada dia, surgem novas formas de ataques que exigem atenção redobrada por parte das lideranças. Tendo isso em vista, entre os principais riscos estão:
- Ransomware: sequestro de dados com exigência de pagamento de resgate.
- Phishing: fraudes disfarçadas de comunicações legítimas que visam capturar informações confidenciais.
- Malware: softwares maliciosos que se instalam sem o conhecimento do usuário.
- Ataques internos: ações mal-intencionadas ou negligentes por parte de funcionários.
- Engenharia social: manipulação psicológica que explora a confiança de usuários.
Inclusive, essas ameaças podem afetar empresas de qualquer porte, conforme pontua o fundador da Log Lab, Antônio Fernando Ribeiro Pereira. Já que até negócios de médio porte estão se tornando alvos frequentes, devido à percepção de que investem menos em segurança. Dessa maneira, o conhecimento dessas ameaças é o primeiro passo para construir uma defesa sólida.
Quais atitudes práticas os líderes devem adotar imediatamente?
A liderança em cibersegurança exige ações diretas e imediatas para evitar danos futuros. A seguir, veja algumas atitudes essenciais:
- Realizar auditorias de segurança periódicas para identificar vulnerabilidades.
- Investir em softwares de proteção atualizados, como antivírus, firewall e criptografia.
- Implementar políticas de acesso controlado, com senhas fortes e autenticação multifator.
- Treinar constantemente as equipes, com foco em prevenção e reconhecimento de ameaças.
- Estabelecer um plano de resposta a incidentes, com procedimentos claros e equipes preparadas.
- Manter backups regulares e armazená-los em local seguro, preferencialmente fora do ambiente da empresa.
Essas medidas, embora simples, têm impacto direto na proteção dos ativos digitais. Assim sendo, o papel do líder é garantir que essas ações sejam priorizadas e executadas com consistência.
Como a falta de preparo pode comprometer o futuro da empresa?
Negligenciar a cibersegurança pode gerar consequências devastadoras, como enfatiza Antônio Fernando Ribeiro Pereira. Vazamento de dados, paralisação de sistemas, multas por descumprimento da LGPD e perda de confiança do mercado são apenas alguns dos danos possíveis. E o prejuízo não é apenas financeiro, ele afeta a imagem e a longevidade da marca.
Dessa forma, empresas que sofrem ataques e não possuem um plano estruturado de segurança demoram muito mais para se recuperar, quando não encerram suas atividades. Logo, esse cenário reforça a urgência de uma postura proativa por parte dos líderes. Portanto, se sua empresa ainda não tem uma política de cibersegurança bem definida, o momento de agir é agora. O futuro do seu negócio depende da sua capacidade de antecipar riscos e proteger seus ativos digitais.
A liderança e a cibersegurança precisam caminhar juntas
Em conclusão, a cibersegurança para líderes é mais do que uma obrigação moderna, é uma competência indispensável. Pois, ao adotar uma postura ativa, o gestor protege não apenas dados, mas a própria reputação e sustentabilidade da empresa. Assim sendo, quanto mais cedo os líderes se conscientizarem disso, maiores serão as chances de manter suas empresas seguras, resilientes e competitivas.
Autor: Arkady Prokhorov